Dear Esther | Crítica

Se você jogou qualquer jogo em primeira pessoa com grande ênfase em narrativa nos últimos 15 anos, é bem provável que pelo menos algumas da…
Se você jogou qualquer jogo em primeira pessoa com grande ênfase em narrativa nos últimos 15 anos, é bem provável que pelo menos algumas das técnicas de Dear Esther lhe sejam familiares. Aqui, porém, elas estão em sua forma mais pura. Nada de tiroteios ou inimigos ou robôs psicopatas. Apenas você, o cenário e a história.


Em Dear Esther, você acorda em uma ilha deserta. Não há muito o que fazer onde você está, então o impulso natural é andar à procura de algo. Você começa a observar o cenário - misterioso, melancólico e belo - enquanto o narrador lê uma série de cartas endereçadas à tal Esther. Basicamente, é esse o jogo, mas tratá-lo dessa forma não faz justiça.

Dear Esther é uma jornada pessoal, não no sentido de você ter alguma influência no conteúdo dela, mas sim pelo fato de não ser apenas aberta à interpretações, mas necessitada delas. Esse tipo de jogo é algo extremamente raro, mas, quando aparece, nos lembra do motivo pelo qual essa Arte é tão especial e nos faz ficar empolgados pelo seu futuro.


[Dear Esther está disponível no Steam por 17 reais.]
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