20 anos de 'Arquivo X' | Um marco na TV mundial

No dia 10 de setembro de 1993 surgia a série que iria trazer uma revolução no formato de séries televisivas além de trazer uma influê…
No dia 10 de setembro de 1993 surgia a série que iria trazer uma revolução no formato de séries televisivas além de trazer uma influência para séries de ficção-científica, como Buffy, a Caça-Vampiros, Fringe e Supernatural. Há 20 anos atrás, estreava o primeiro episódio da série Arquivo X (X Files) trazendo dois agentes do FBI como personagens principais, Fox Mulder (David Duchovny, Hank Mood da série Californication) e Dana Scully (Gillian Anderson).

A série acompanhava a dupla de agentes na intrigante tarefa de desvendar os casos não solucionados do FBI, denominados “arquivo x”, que eram casos que envolviam fenômenos paranormais, ocultismos e umas das temáticas mais curiosas e densas da série: o envolvimento com seres de outro planeta. De um lado, Fox Mulder, trazendo sempre explicações para os casos, sempre buscando entendimento das teorias conspiratórias, e de outro Dana Scully, que defendia tudo com racionalidade, colocando a ciência sempre em primeiro lugar.

Arquivo X teve cerca de 200 episódios, divididos entre nove temporadas. Cada episódio trazia um caso diferente, não deixando de lado o arco mais importante do seriado: as conspirações governamentais para ocultar a existência de extraterrestres. Tal tema se torna tão importante para o personagem Mulder devido à sua busca constante pela verdade sobre a abdução da sua irmã, há vinte anos atrás. A série desenvolveu sua própria mitologia sobre ufologia, distribuindo informações importantes ao longo dos 10 anos da série, criando universos complexos e à parte.

The Truth Is Out There (A verdade está lá fora) e I Want to Believe (Eu quero acreditar) tornaram-se frases memoráveis da série, carregando um significado importante para o personagem Fox Mulder (é possível observar em sua sala no FBI, um pôster com um disco voador com a frase I want to believe). Outros personagens coadjuvantes com seus codinomes nada comuns e bastante curiosos, contribuíram de forma marcante: Canceroso, Garganta Profunda, Cavaleiros do Apocalipse. Alguns episódios foram dedicados à esses personagens e suas histórias, tornando suas aparições densas e dignas de simpatia pelos telespectadores.

Com uma trama elaborada, personagens e histórias instigantes cheia de reviravoltas, teorias conspiratórias e casos paranormais, a escolha dos personagens principais foi fundamental para a série ser tão adorada. Nos primeiros episódios, as diferenças de ideais foram um pouco complicadas para o relacionamento de Mulder e Scully mas, ao decorrer da série, tornam-se grandes amigos, que, ao mesmo tempo, deixava seus telespectadores intrigados: há um amor platônico entre os dois, ou não?

Apaixonante. Acredito que seja a palavra ideal para definir a série. Brilhante, excelente. Ganhou espaço na minha prateleira. Embora as críticas detonem a oitava e a nona temporada de Arquivo X, acredito que foram tramas fundamentais para o encerramento da série. O episódio final durou cerca de duas horas e, infelizmente as tais respostas para as questões fundamentais da série não foram respondidas- um erro fatal da série. Sou suspeita, claro (afinal carrego comigo uma tatuagem com a frase I want to believe), mas me envolvi de tamanha forma com os personagens que gostaria de assistir as 9 temporadas novamente, só pra matar a saudade.
A+
A