Rizzoli & Isles - 6ª Temporada | Crítica

As duas últimas temporadas de Rizzoli & Isles definitivamente não agradaram muitos fãs. Quem acompanha a série da TNT desde seu p…

As duas últimas temporadas de Rizzoli & Isles definitivamente não agradaram muitos fãs. Quem acompanha a série da TNT desde seu primeiro ano sabe que, apesar dos casos semanais continuarem interessantes, faltava uma trama central ou o modo como as vidas pessoais dos personagens não tinham mais tanto foco. Felizmente, a 6ª temporada chegou para mudar isso e iniciar uma nova fase para a aclamada série policial.

Logo no primeiro episódio, temos um grande caso, envolvendo um dos personagens principais e mesmo sendo solucionado rapidamente, sempre é mais interessante quando o caso possuí um apelo mais familiar, do que introduzir novos suspeitos. Mas também, os casos seguintes são extremamente satisfatórios e nunca repetem tramas de temporadas passadas ou outras séries do gênero, e sempre, cada membro da equipe possui um papel essencial na resolução dos casos.

A química entre Jane (Angie Harmon) e Maura (Sasha Alexander) continua sendo um dos pontos altos da série e a cada novo ano, ainda mais natural e intima. Pela primeira vez, conhecemos os interesses amorosos de Korsak (Bruce McGill) e Angela (Lorraine Bracco) que logo se juntam ao grupo de amigos, e também rendem bons momentos cômicos. Frankie (Jordan Bridges) igualmente começa a se aventurar no mundo amoroso, e Nina (Idara Victor), que entrou na temporada passada, está mais entrosada com todos, e conhecemos mais detalhes do seu passado. As protagonistas não possuem grandes interesses amorosos nesse ano, apenas pequenos indícios com o recém-chegado Kent (Adam Sinclair), novo personagem que logo se torna o alívio cômico do grupo, mas o foco realmente fica na amizade e no forte laço que as duas possuem. Todo esse núcleo é maravilhosamente trabalho pelos roteiristas.

Entre as participações especiais, temos o retorno do Tenente Martinez (Amaury Nolasco) em um único episódio, mas foi bom rever o personagem que havia sumido sem maiores explicações. Além disso, somos apresentados ao Dr. Arthur Isles (David Ogden Stiers), o pai adotivo de Maura. É bom conhecer os familiares dos personagens, e essa apresentação de apenas dois episódios nos proporcionou uma ótima e emocionante storyline.

Em um dos melhores episódios da série, Jane e Maura viajam para Los Angeles para cuidar de um caso específico. Foi ótimo ver a série sendo filmada em locações, ao invés de estúdios. Não foi a primeira vez que a série filmou em locações, mas dessa vez, tivemos um ar diferente, pois pontos icônicos da cidade foram escolhidos para as filmagens. Algo que só beneficiou a fotografia da série e a história, afinal uma mudança de cenário de vez em quando sempre é bom.

Além do episódio de estreia, outros episódios também envolvem personagens centrais, entre eles, temos um sequestro, uma trágica morte que afeta todos na equipe e um plano de vingança ainda maior, que é levemente construído durante a temporada, deixando um cliffhanger gigantesco e que certamente será um dos principais motivos para acompanharmos o próximo ano.

Após uma temporada tão boa, só nos resta aguardar a 7ª e última temporada (com 13 episódios), mas certamente os roteiristas planejam ótimas histórias para a despedida da série que redefiniu o gênero e se tornou um dos maiores hits da TNT.

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