Guardiões da Galáxia Vol. 2 | Crítica

Se o primeiro filme chegou pegando todo mundo de surpresa, o novo 'Guardiões da Galáxia Vol. 2' aposta ainda mais em suas carta…

Se o primeiro filme chegou pegando todo mundo de surpresa, o novo 'Guardiões da Galáxia Vol. 2' aposta ainda mais em suas cartas, por que sabe muito bem o público que conquistou.

James Gunn é dos grandes rockstars da Marvel. Junto aos irmãos Russo, Gunn é o cara que estará cada vez mais envolvido no futuro deste universo de super-heróis. As recentes notícias sobre a sua permanência na cadeira de diretor só confirmam isso, e o motivo fica ainda mais claro com a nova aventura dos Guardiões.

Não há como prever diferente: o filme será um grande sucesso de público! Tudo que você quer ver quando gasta o seu dinheiro no ingresso está aqui. Desde enormes explosões coloridas e vibrantes, até piadas que estão no limite do que seria esperado em um filme "infantil".


Protagonista do primeiro filme, a química entre os personagens retorna com força total, nos proporcionando alguns aprofundamentos que colocam os Guardiões da Galáxia ainda mais no topo de personagens favoritos. Seja com a relação entre Gamora e Nebula (que ainda abre algumas portas interessantes para Guerra Infinita) ou com a adição da personagem Mantis, que forma um par bem curioso com Drax e sua "honestidade brutal".

Tudo aqui está aumentado. Os personagens ganham maior profundidade, a história aborda proporções ainda mais épicas, e diversos elementos e personagens são apresentados para construir ainda mais o "universo galático" da Marvel


Kurt Russell complementa muito bem o elenco no papel de Ego e irá agradar até mesmo o fã mais intenso dos quadrinhos. Gunn mostra mais uma vez o quanto é apegado o material original, e enche o filme de referências e easter-eggs que fomentarão semanas de discussão entre os fãs. Percebe-se claramente o carinho envolvido e a atenção ao detalhe, o que só melhora ainda mais o selo Marvel.

Como um verdadeiro show piromaníaco, 'Guardiões da Galáxia Vol. 2' pode ser um tanto divisivo em seu humor, e suas tentativas de manipulação emocional do público (Baby Groot, estou olhando pra você), mas nunca foge do tom estabelecido.


É um filme que vale assistir e reassistir com a galera reunida. Aqueles que procuram algo mais "sombrio e realista", passem LONGE! Aqui, a regra é diversão o tempo todo, e se este for o futuro da Marvel (como as cinco cenas pós-créditos parecem indicar) não há muito do que reclamar.

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