'O Parque dos Sonhos' é uma aventura na imaginação e fuga da escuridão

Publicado originalmente no Diário de Santa Maria. Já estamos muito acostumados em ver animações que emocionam e que trazem uma boa mensag…


Já estamos muito acostumados em ver animações que emocionam e que trazem uma boa mensagem para o público, e com 'O Parque dos Sonhos' não é diferente. Dentre de uma narrativa imaginativa, criada por June e sua mãe, conhecemos um mundo mágico, muito além dos parques de diversão que estão aos nossos limites reais.

Nele, os bichos de pelúcia (Greta, Peanut, Steve, Gus, Cooper e Boomer) ganham vida e comandam as atrações e novidades do parque. Claro que essas ideias vêm de sua imaginação e sua mãe auxilia dizendo ao macaco Peanut (e sua caneta mágica) o que gostaria de ver nesse parque.


Em meio a muitas criações com canudinhos, papelões e até engrenagens, June percebe que sua mãe está adoecendo. Isso faz com que ela fique um bom tempo afastada da família, para seguir em um tratamento de saúde. É interessante, como esse filme consegue trabalhar com o sentido de perda e o quanto ela significa para a construção da personagem, principalmente quando relaciona com a escuridão na sequência.


June sabe que sua mãe precisa de um tratamento de saúde, porém vê que sem ela 'O Parque dos Sonhos' não fazia mais sentido. Com isso, ela também teme que o pai também fique doente e ela fique sozinha. Seu pai, sempre alegre e que busca a felicidade da filha, insiste que ela deveria brincar com seus amigos e seguir o desenvolvimento do parque, até como uma forma de conexão com sua mãe, que segue em tratamento.

Irritada com algumas situações, chega um momento em que ela entra em desespero. Ao fugir de uma situação, vê sua imaginação virar realidade e encontra 'O Parque dos Sonhos' em meia a uma floresta. Porém, ele está totalmente destruído e invadido por uma equipe de micos de pelúcia zumbis.

Com a ajuda dos personagens do parque, ela percebe que é importante seguir seus objetivos e não desistir quando aparecem problemas. E claro, entender que a escuridão não estará sempre por perto. Ela é uma fase e tudo pode melhorar.

Com menos de uma hora e meia, o 'O Parque dos Sonhos' consegue passar inúmeras mensagens de coragem, principalmente quando June precisa recuperar sua confiança, acreditar em si mesma e levar em frente o projeto que desenvolveu com sua mãe.

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