“Apanhador de Almas”, um terror brasileiro com bruxas e rituais

Um grupo de jovens aspirantes a bruxas enfrenta um eclipse solar

"Apanhador de Almas" chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 18 de setembro de 2025. Dirigido por Fernando Alonso e Nelson Botter Jr., o filme busca mostrar como o terror pode ser ao mesmo tempo enraizado na cultura brasileira e dialogar com o público internacional. A produção é assinada pela Iron Chest Films, que aposta em expandir o mercado de fantasia, terror e sci-fi no país.

Durante um eclipse solar, Emilia, Isabella, Mia e Olivia, quatro amigas que estudam bruxaria, decidem viver uma experiência única: presenciar um ritual sobrenatural em uma casa isolada, na casa da bruxa Rea (Angela Dippe). A expectativa de iniciação em algo místico rapidamente se transforma em pesadelo quando, sem querer, elas evocam uma criatura sombria vinda de outra dimensão.

Presas entre o desejo de explorar o desconhecido e o instinto de sobrevivência, as garotas precisam enfrentar seus próprios medos e tomar decisões que colocam em risco não apenas suas vidas, mas também sua amizade. Em meio a segredos, tensão crescente e uma atmosfera de terror cósmico inspirada em H.P. Lovecraft, "Apanhador de Almas" constrói uma narrativa onde o sobrenatural se mistura ao psicológico, levando as protagonistas a uma escolha brutal entre sacrifício e salvação.


O elenco feminino é um dos grandes destaques da produção. Klara Castanho, conhecida por papéis de sucesso no cinema e no streaming, lidera o grupo ao lado de Duda Reis, que estreia nas telonas, além de nomes consagrados como Angela Dippe, Larissa Ferrara, Jessica Córes e Priscila Sol. Porém, Angela é um destaque grandioso no filme. A atriz consegue moldar sua atuação a cada cena, apresentando um trabalho impecável. Sem sua atuação, o final não faria tanto sentido.

Com atmosfera sombria e tensão, "Apanhador de Almas" mostra que o cinema nacional segue explorando, com ousadia, o universo do sobrenatural. Só precisa talvez considerar um pouco mais a questão das cenas com baixa iluminação. Na exibição que assisti (cabine virtual), algumas cenas eram difíceis enxergar o elenco.


A+
A