Super Bowl, Coca-Cola, Bruno Mars e Flea unplugged

O Super Bowl é como a final da Libertadores na versão futebol americano. Só que maior. Bem maior. É nesse jogo que os dois melhores times…

O Super Bowl é como a final da Libertadores na versão futebol americano. Só que maior. Bem maior. É nesse jogo que os dois melhores times da temporada se enfrentam pelo troféu Vince Lombardi. O giga evento começou com a apresentação do hino nacional, esse ano executado pela cantora lírica Renée Fleming.

Nesta 48ª edição, o Seattle Seahawks massacrou o favorito Denver Broncos por 43 a 8. Os Seahawks ainda não haviam ganhado nenhuma edição do Super Bowl, ao contrário dos Broncos, que são bicampeões. Mas o favoritismo não ajudou em nada o melhor ataque do campeonato, dos Broncos, e a melhor defesa, a dos Seahawks, neutralizou completamente os adversários.

O preço médio do ingresso, este ano, foi de $2,6 mil dólares. Cerca de 80 mil pessoas compareceram ao estádio e outras 100 milhões assistiram pela televisão. Para atestar ainda mais a grandiosidade do Super Bowl, o espaço comercial de 30 segundos custa em média quatro milhões de dólares, o mais caro da televisão americana. As propagandas são feitas especialmente para esse dia.

Este ano, a Coca-Cola causou polêmica ao apresentar a música "America the beautiful", cantada em diferentes línguas por pessoas de origens distintas.

Enquanto muitos comemoravam a celebração pela multietnicidade, grupos conservadores propuseram um boicote à empresa, exigindo que uma canção tão patriótica fosse cantada apenas em inglês, como você pode conferir na imagem ao lado.


Também no intervalo há aquela parte tão aguardada quanto o próprio jogo: o show. Bruno Mars foi a atração musical desta edição. Com um visual remetendo aos anos 60 e o famoso topete, o artista cantou hits como "Locked Out of Heaven", "Treasure" e "Runaway Baby". As danças sincronizadas com a banda e o solo de bateria animaram ainda mais os torcedores.



O ponto alto do show foi a participação da banda Red Hot Chilli Peppers, que apresentou o hit "Give it away" junto com Mars. Apesar do vocal ao vivo, muitas pessoas ficaram surpresas ao perceberam o baixo de Flea totalmente desplugado. A apresentação foi alvo de críticas pelo uso do bom e velho playback, algo que a banda não tem o costume de fazer. De acordo com Flea, a banda só tentou usar playback uma vez na década de oitenta e não deu certo: "nós fomos tirados durante os ensaios [para o The Top of the Pops] porque nos recusamos a dublar corretamente".

O baixista publicou um desabafo no site da banda, explicando que o instrumental de "Give it Away" havia sido gravado para esse show, já que a montagem do palco é feita de forma rápida e muitas coisas podem dar errado em uma apresentação ao vivo. O vocal de Anthony Kiedis e Bruno Mars, porém, não foi gravado.

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