Blindspot - 1ª Temporada | Crítica

'Blindspot' é uma série produzida por Greg Berlanti ('Arrow' e 'The Flash') e exibida pela NBC (no Brasil pela …
'Blindspot' é uma série produzida por Greg Berlanti ('Arrow' e 'The Flash') e exibida pela NBC (no Brasil pela Warner Channel). Uma série policial que se destaca nesse meio de tantas outras do gênero. A primeira temporada foi incrível, sem altos e baixos. Ela manteve o ritmo que foi prometido no piloto, deixando o telespectador com todos os sentidos aguçados e curiosos para saber quem é a garota na mala.



Uma mala é deixada no meio da Times Square com um bilhete: "Chame o FBI". O esquadrão anti-bombas é chamado e para surpresa de todos, não havia bomba e sim uma mulher, interpretada por Jaimie Alexandre (Thor). Completamente nua e coberta de tatuagens pelo corpo, ela passa por uma bateria de exames ao chegar no FBI. Ela não lembra de nada, não sabe quem é e nem de onde veio. A única pista é que nas suas costas uma das tatuagens tem o nome de um dos agentes do FBI, Kurt Weller.

Ele é chamado até a mulher que passou a ser chamada de Jane Doe (o feminino de 'João Ninguém', em tradução livre) mas ele não a reconhece. Patterson, responsável pelo departamento Forense tem a ideia de estudar as outras tatuagens, se uma levava a um agente, as outras também poderiam trazer mais respostas. E Patterson estava certa. Uma das tatuagens levou a equipe de Weller, a um endereço. Seguindo as pistas que surgiram durante a busca, eles conseguiram evitar um atentado terrorista.



Jane passou a ser uma peça fundamental, mas ao mesmo tempo pouco algumas coisas eram descobertas sobre o seu passado. Apesar dos crimes não terem relação com seu passado, ela continuava sem respostas. Jane passou a ter acompanhamento psicológico, fragmentos de memórias iam voltando aos poucos, dando pistas que a trama é bem mais complicada do que aparenta ser.

Submetida a um teste de DNA, tudo indica que Jane é na verdade Taylor Shaw, vizinha de Weller. Quando eles eram crianças, ela foi dada como morta. Depois disso se passaram 25 anos. Weller sempre sentiu culpa por nunca ter encontrado Taylor. Agora ele tenta ajudá-la já que possuem esse elo. Claro, fica aquela tensão no ar, uma química entre eles, mas o romance não é o foco da série.



Jane/Taylor é uma caixinha de surpresas. No dia a dia ela vai descobrindo suas habilidades, fala vários idiomas, teve um tipo de treinamento militar, proporcionando várias cenas de luta e habilidades de manusear qualquer tipo de arma. Não é nada forçado, ela se vê em situações de perigo e fica claro que ela não precisa de ajuda para se defender.

Ela passa a trabalhar em campo, como consultora nos casos, mesmo a contra gosto de Tasha e Reade, parceiros de Weller. Mayfair, diretora da unidade contra crimes, coordena a equipe e ao mesmo tempo que tenta esconder de todos seu envolvimento em caso especifico, descoberto pelas tatuagens.

Pode até parecer confuso, mas garanto que não. Toda trama é bem amarrada, cada episódio tem um caso diferente e aos poucos vamos descobrindo, quem é Jane/Taylor. Algumas reviravoltas para deixar o telespectador ainda mais curioso, mas o final da temporada o quebra-cabeça foi montado, deixando apenas uma peça de fora, para a próxima temporada, ainda no final  de 2016.

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