Deadpool | Crítica

O mercenário favorito dos fãs da  Marvel  finalmente chegou às telas do cinema. Após muitos pedidos dos fãs, incontáveis rumores e…


O mercenário favorito dos fãs da Marvel finalmente chegou às telas do cinema.

Após muitos pedidos dos fãs, incontáveis rumores e um vídeo de audição ter "vazado" na internet, Deadpool finalmente conseguiu seu próprio filme, e da maneira que o personagem merece ser retratado. Afinal, o personagem não é o mais responsável do vasto universo Marvel, mas a responsabilidade de apresentar um bom filme era grande, nem tanto pelo investimento do estúdio, mas para honrar os próprios fãs que tanto desejaram que esse projeto visse a luz do dia.

Felizmente, o diretor Tim Miller (do curta-metragem Rockfish) conseguiu ser extremamente fiel aos quadrinhos. A violência desenfreada e as piadas recheadas de palavrões já diferem o filme de qualquer outro do gênero "super-herói".

Ryan Reynolds (Lanterna Verde) está no papel de sua vida, no papel que sempre sonhou e apresenta uma atuação memorável ao encarnar Wade Wilson. Também levando o crédito de produtor e após uma exaustiva campanha de marketing, é muito perceptível que o ator se diverte em cada quadro do filme e faz algo totalmente diferente daquilo que vimos no filme solo do Wolverine, afinal todos nós gostaríamos de esquecer aquilo.

O elenco de apoio também está muito bom. Morena Baccarin (A Espiã Que Sabia de Menos) é a mocinha Vanessa, mas foge do estereótipo desse tipo de personagem com ótimas piadas, e não bancando sempre a Donzela em perigo, além do carisma único da atriz. Ed Skrein (Carga Explosiva - O Legado) também impressiona como o vilão Ajax, Skrein apresentou um vilão cruel, mas ao memso tempo, carismático com o público. Entre outros, Stefan Kapicic (24 Horas) como Colossus e Brianna Hildebrand (Annie Undocumented) como a Míssil Adolescente Megassônico surpreendem e se tornam mais um ótimo alivio cômico para o filme. T.J. Miller (Silicon Valley) e Karan Soni (Goosebumps: Monstros e Arrepios) possuem participações menores, mas se destacam, mesmo com poucas cenas. O protagonista solta ótimas piadas durante o filme inteiro, mas nem por isso os outros integrantes do elenco deixam de brilhar, com piadas igualmente sujas e ótimas.

Apesar do baixo orçamento, os efeitos especiais não deixam a desejar em nenhum momento. Assim como a belíssima fotografia e a trilha sonora, tudo criando um clima perfeito para o filme.

O roteiro de Rhett Reese e Paul Wernick (Zumbilândia) também se destaca ao introduzir o personagem já com seus poderes, mesclando flashbacks de sua origem com eventos do presente, uma abordagem que lembra muito uma história em quadrinhos e que se mostra uma ótima tática para filmes de super heróis.

O público em geral e os alguns fãs estavam receosos com esse filme, mas um elenco apaixonado, um roteiro único e uma direção única nos proporcionaram um filme memorável, que com certeza será sempre lembrado como um dos filmes mais fiéis baseado em quadrinhos, assim como o filme que com certeza deixou sua marca, além do mais considerando o alto número de filmes de heróis que estamos tendo atualmente.

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