Minha Mãe é uma Peça 2 | Crítica

'Minha Mãe é uma Peça 2' foi uma das continuações nacionais mais aguardadas de 2016. Mais de 3 anos após o lançamento do prime…

'Minha Mãe é uma Peça 2' foi uma das continuações nacionais mais aguardadas de 2016. Mais de 3 anos após o lançamento do primeiro filme, que garantiu o auge da carreira ao ator Paulo Gustavo, conferimos o sucesso de Hermínia em seu programa de TV e, claro, o que aconteceu com seus filhos e outros membros da família.

Como a narrativa já era conhecida, o filme não se preocupou muito em mostrar quem era quem na história. A personagem que ganhou mais destaque em relação a isso foi Lucia Helena (Patricya Travassos), a irmã de Hermínia (Paulo Gustavo) e Iesa (Alexandra Richter), que voltou ao Brasil para férias, já que atualmente mora e trabalha em Nova York. Lucia é uma irmã divertida e sem muita preocupação com dramas familiares das irmãs, apesar de sempre dar sua opinião.

Enquanto a irmã aproveita a estadia, Hermínia está cada vez mais preocupada com Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo). Seus filhos estão saindo do "casulo" familiar para seguirem suas vidas profissionais e isso faz com que eles não só saiam da casa da mãe, como também mudem-se para São Paulo. Marcelina está estudando teatro e recebendo boas oportunidades. Já Juliano, mesmo graduado em Direito, tem dificuldade para encontrar um emprego e essa ida para outra cidade pode trazer boas esperanças profissionais.

Com isso, Hermínia começa a perceber que não tem mais total controle sobre sua família, afinal todos precisam crescer e mudanças são sempre bem-vindas. Como mãe, ela tem suas preocupações e medos, afinal, como ela vai ajudar em algo no meio da noite morando a quilômetros de distância? Mesmo com tudo isso, ela sabe que precisa dar esse tempo e individualidade aos filhos, assim como aconteceu com o mais velho Garib (Bruno Bebianno), que mora em Brasília com a mulher e filho.

O filme ainda tem participação de Carlos Alberto (Herson Capri), seu ex-marido que está tentando reconquistá-la; a Tia Zélia (Suely Franco), que está com Alzheimer, e recebe frequentes visitas de suas sobrinhas; e Waldéia (Samantha Schmütz), a empregada doméstica desbocada que busca um aumento de salário, até porque agora a patroa é famosa.

Percebe-se que esse filme teve mais preocupação em misturar cenas emotivas com o humor, e isso faz com que o filme seja muito bom. Por já conhecermos as personagens, não foi necessário exagerar em bordões ou falas mais histéricas, como no primeiro filme. Ficou mais natural e isso faz com que as ideias da narrativa possa ser conversada e compartilhada com amigos e familiares.


Talvez tenha sidos esses momentos de "encontro familiar" que transformou o filme na maior bilheteria do cinema nacional. E isso deve garantir um filme sobre a viagem de Hermínia, que você confere no fim de 'Minha Mãe é uma Peça 2'.

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