Um papo com a Zimbra e as expectativas para o Rock in Rio

O Rock in Rio está em seu segundo final de semana, e além de grandes nomes do meio artístico, esse ano o festival traz uma novidade: o …
O Rock in Rio está em seu segundo final de semana, e além de grandes nomes do meio artístico, esse ano o festival traz uma novidade: o palco Supernova, com novos expoentes da música.

E uma dessas revelações é a banda Zimbra, que toca no festival no domingo (06), às 17h30, e tem mais de 150 mil ouvintes mensais no Spotify. Originários de Santos, Rafael Costa (voz), conhecido como Bola, Vitor Fernandes (guitarra), Guilherme Goes (baixo) e Pedro Furtado (bateria) fazem um pop rock ora melódico, ora vibrante. Eles já tocaram no Lollapalooza em 2015, e agora encaram o desafio de participar do Rock in Rio.

Esse ano a Zimbra lançou o 3º álbum, "Verniz", que teve participações de Dinho Ouro Preto e Esteban Tavares, esse último também foi o produtor do disco. O All POP Stuff conversou com os meninos para saber como estão os preparativos para o evento e para saber o que vem por aí depois desse marco na carreira.

APS: Qual a expectativa para o Rock in Rio?
Pedro: São as melhores, a gente tá muito ansioso, o festival vai ser insano.A gente vai tocar no mesmo dia de um monte de gente que a gente é afim de ver o show, que é Imagine Dragons, Paralamas do Sucesso, Muse... Estamos ensaiados e preparados para fazer um showzão no dia!

Vão priorizar tocar as músicas do novo álbum ou de toda a carreira?
Guilherme: A gente pretende fazer um setlist bem mesclado com todos nossos trabalhos, desde o nosso primeiro trabalho, lá em 2012 até o nosso último trabalho lançado. A gente pretende fazer um show bem especial pro Rock in Rio, com todos os sucessos e as músicas que o pessoal mais gosta.


Como foi feito o convite pra tocar lá? 
Bola: A gente recebeu o convite através da Sony, uma gravadora de música. Eles tem um palco novo, o Supernova, que é uma parceria com a Fltr, uma plataforma de playlist de música, nas principais plataformas digitais, como Spotify e Deezer. Eles devem ter ouvido a gente e gostado (risos), mas não sei exatamente de onde partiu a ideia de chamar a gente.

Depois de Lollapalooza e Rock in Rio, qual o próximo lugar grande que vocês desejam tocar?
Pedro: Acho que o próximo lugar que seria muito irado tocar é no Réveillon de Copacabana, ali na praia pra dois milhões e meio de pessoas. Seria a realização de um sonho muito louco, um prazer inenarrável.

O que esperam de retorno para a carreira da Zimbra depois do show no Rock in Rio?
Guilherme: A gente espera continuar com a nossa turnê, fazendo cada vez mais show e fazer o que mais nos motiva, que é viajar o Brasil inteiro de norte a sul, espalhando música ao vivo, que é o que a gente mais sente prazer em fazer.

Em agosto vocês fizeram um show em Santos, no Festival de Criadores, como é tocar em casa depois de já fazer tanto sucesso pelo Brasil todo? 
Bola: Cara, é maravilhoso. A gente toca muito pouco em Santos pra falar a verdade. Sempre que a gente volta pra nossa cidade é muito bom, porque a gente revê muitos amigos e familiares, e a gente tem a oportunidade de fazer show perto dessas pessoas que a gente gosta. Não temos a oportunidade de tocar muitas vezes no ano em Santos, então quando a gente toca em casa a gente faz questão de convidar todos deles. Acaba que é sempre uma festa, a gente deixa em segundo plano a energia de trabalho e acaba virando uma grande festa, é bem legal.

Vocês são muito sensatos e parecem bem pés no chão. Vocês tem medo de perderem isso, e um dia a fama subir à cabeça? O que fazem para evitar esse tipo de coisa?  
Pedro: A realidade é que a rotina do músico e do trabalhador da arte brasileira não deixa o sucesso subir à cabeça de ninguém, porque mesmo quando você ta fazendo bastante show, viajando o Brasil inteiro e conhecendo gente que é fã do seu trabalho, o dia a dia ali é que te traz pra realidade. Os boletos que chegam, os compromissos e acordar cedo, esse tipo de coisa é que geralmente traz você de volta pro cotiano e mostram que as coisas não são sempre esse glamour todo de show lotado, entrevistas e viagens. A realidade da situação é bem mais próxima da realidade da maioria das pessoas. Esse tipo de coisa que deixa a gente sempre bem atento à rotina e deixa a gente pé no chão.


Vocês lançaram recentemente o Zimbra Club, um clube de assinatura com benefícios para fãs participantes. Quais as vantagens dele, o que os fãs irão receber?
Guilherme: O Zimbra Club é um projeto que a gente lançou recentemente no intuito de aproximar mais os fãs, e a gente entregar conteúdos exclusivos mensais. No plano anual a gente entrega um kit com camiseta e revista exclusiva, tudo feito pra quem assina esse projeto. Durante os meses a gente vai sempre alimentando com conteúdos exclusivos de vídeos, vídeo-aula... Também tem um instagram fechado só pra quem faz parte do projeto, mostrando um pouco dos bastidores de shows, entrevistas e gravações de clipes.

No álbum Verniz podemos perceber o som de vocês mais maduro. Parece que foi um álbum bem trabalhado, além de ter sido muito aguardado pelos fãs. Saiu melhor do que o esperado? 
Bola: Sim, o Verniz foi um álbum bem trabalhado tanto em questão de produção musical como em questão de tempo. Levamos muito tempo pra fazer ele, desde a parte de arranjos de músicas, de estúdio, até a finalização dele depois das gravações, nos processos de mixagem e masterização. Levou cerca de um ano e meio até ele ficar pronto. Então ele teve esse cuidado especial, não que os outros álbuns não tivessem, mas levaram muito menos tempo pra ficarem prontos, mas talvez passaram algumas coisas despercebidas, e no Verniz a gente teve uma atenção maior. Os fãs aguardaram bastante sim porque a gente tava um tempo sem lançar coisa. Depois do "Azul" (segundo álbum), veio um single só, que foi "A Cidade", e daí a gente já começou o processo de divulgação do Verniz com três singles: "Meia-Vida", "Me mude" e "Você é a mais Sincera". O Azul é de 2017, e o Verniz de 2019, levou dois anos pra sair um disco novo, pessoal aguardou bastante tempo e ficou ansioso. Foi legal, a gente gostou muito do resultado, ficamos bem feliz com a repercussão dos fãs, os números, o feedback nos shows e na venda de ingresso. A gente tá bem feliz com o resultado que a gente tá colhendo desde então.

Terá mais clipes com músicas do álbum Verniz?
Pedro: Tem mais um clipe sim, da música "Quem Diria" (com participação de Dinho Ouro Preto), a gente já gravou quase inteiro. A gente tá na etapa final de edição das imagens e tratamento. Ele deve sair no próximo mês, estamos ansiosos e contentes com o resultado da gravação do clipe.

Já estão preparando o próximo álbum? Irão trabalhar novamente com o Esteban Tavares?
Guilherme: Sim, já estamos. A gente sempre tá preparando música nova, a gente nunca deixa de compor. É o que também motiva a gente a ter vontade de continuar fazendo música. Quanto à produção não sabemos, estamos em processo de composição ainda. Essa parada da produção vamos ver mais perto de um possível lançamento, mas já temos bastante musicas sendo produzidas e compostas. Em breve terão lançamentos novos.
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