Killing Eve - 1ª Temporada | Crítica

'Killing Eve' é uma série produzida pela BBC America  e será distribuída na Brasil pelo Globoplay . Estrelada por Sandra Oh (…

'Killing Eve' é uma série produzida pela BBC America e será distribuída na Brasil pelo Globoplay. Estrelada por Sandra Oh (Grey's Anatomy), a série é um suspense de espionagem baseado na série de livros 'Villanelle' de Luke Jennings.

Duas mulheres, Villanelle (Jodie Comer, The White Princess), uma assassina psicopata e Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente do MI5 que está frustrada com seu cargo, por curiosidade acaba encontrando uma nova serial killer. Eve acaba entrando no alvo de Villanelle e ambas protagonizam um empolgante jogo de gato e rato com a assassina.

Eve Polastri é uma agente do MI5 (serviço de segurança britânico), está cansada do seu trabalho. Entendiada e curiosa, ela adora examinar casos e traçar o perfil do assassino, tenta resolver os casos mentalmente e faz uma piada aqui ou ali pra vê se cola. Até que uns assassinatos, que deveriam ser aleatórios, chamam a sua atenção. Sozinha e sem permissão de seus superiores, começa a pedir favores aos amigos de outros setores e investiga esses casos pela Europa pois acredita que existe uma conexão.

Villanelle é uma assassina de aluguel que se diverte fazendo o seu trabalho. Longe de ser um padrão entre serial killers, ela é debochada, sarcástica, brinca com as vítimas e gosta de olhar no fundo dos olhos para vê-los morrer lentamente. Não é organizada e pode até traçar um plano, mas adora improvisar. Ela é considerada a melhor no ramo, até cometer um erro.


Ninguém acreditava em Eve, nem a levava a sério, mas Villanelle cometeu um erro e foi aí que ela conseguiu provar que estava certa. Conseguiu sua própria equipe e agora eles tem a missão de por um fim no grupo para o qual Villanelle trabalha. 

A série apresenta duas protagonistas mulheres e aborda uma relação diferente de tudo que já assistimos. Não existe limites, chega a ser doentio. Eve está completamente envolvida de um jeito que não há como voltar. Na vida pessoal ela acaba distante do marido que no começo apoiou a esposa, mas depois que Villanelle descobriu que uma equipe havia sido montada para captura-la, decidida a descobrir um pouco mais da mulher que conseguiu descobrir sua identidade ela invade a casa de Eve.


Logo a investigação vai sendo deixada de lado e no decorrer dos episódios, o roteiro acaba seguindo uma outra linha, um tom mais sarcástico e com muito sangue. Assim, a trama fica mais lenta, quase arrastada. O que não é comum em séries de espionagem. A única coisa que salva são as atuações de ambas as atrizes que demostram emoção a flor da pele.

No final da temporada tinha tudo para ser algo bombástico, só que não foi. Num geral a série tem bons elementos, boa produção, elenco maravilhoso, um roteiro com altos e baixos, que garantiu uma segunda temporada. Resta saber como sua história continuará.

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