'O Exorcista', de William Peter Blatty

‘O Exorcista’ , do escritor e roteirista norte-americano William Peter Blatty , é versão romantizada do livro ‘Exorcismo’ , do também …

‘O Exorcista’, do escritor e roteirista norte-americano William Peter Blatty, é versão romantizada do livro ‘Exorcismo’, do também americano Thomas B. Allen. O livro de Blatty foi baseado e adaptado do caso real de possessão ocorrido em 1949 nos Estados Unidos.

Em ‘O Exorcista’ acompanhamos a história de Chris MacNeil, uma famosa atriz de cinema, e sua filha Regan, uma garota de 11 anos que sofre com a separação e abandono dos pais. Sozinha, Regan preenche seus dias, entre outras atividades, brincando com um tabuleiro Ouija, conversando com Capitão Howdy, seu “amigo imaginário”. Aos poucos Chris vê a tranquilidade, normalidade e sossego do lar desaparecerem, bem como a perca gradativa da ternura e ingenuidade da filha. 

Quando ouve barulhos estranhos no sótão, móveis e objetos fora do lugar, queda da temperatura em cômodos da casa e alterações no comportamento e personalidade de Regan, Chris procura ajuda psiquiátrica e por fim ajuda espiritual para a filha. Paralelo a isso, conhecemos Damien Karras, um jovem padre e médico psiquiatra enfrentando uma crise existencial e de fé, que sente-se culpado e impotente perante a degradação da saúde física e mental de sua mãe. Karras, após várias avaliações, é convencido da necessidade de um exorcismo, para o qual é designado o padre Lankester Merrin.

O livro é dividido em quatro partes: ‘Começo’, ‘A beira', ‘Abismo’ e ‘Que meu apelo chegue a ti’, onde presenciamos a jornada de Regan e sua mãe em busca de respostas em diversos centros médicos. Há também outras subtramas: mortes misteriosas, missas negras e investigações criminais complementam a história, que é muito bem construída e desenvolvida, com diálogos envolventes e uma escrita que flui tranquilamente. É um livro que trata o valor do amor, do poder da culpa e a força da fé. O final e a maneira como o demônio é vencido são incríveis. Para quem gosta do gênero é um livro indispensável.

No ato de esquecer, eles tentavam se lembrar. (p. 331)

Muito aclamado, o livro foi adaptado para o cinema, sendo o primeiro filme de terror indicado ao Oscar de melhor filme em 1973. Foi indicado em 10 categorias, levando o prêmio de melhor roteiro adaptado e melhor som. O filme também ganhou quatro Globos de Ouro nas categorias de melhor filme (drama), melhor diretor, melhor roteiro e melhor atriz, para Linda Blair.


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